A
Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da
Saúde de Santa Catarina (Dive/SES/SC) alerta a população para a
importância das medidas de prevenção e do diagnóstico precoce,
especialmente das hepatites B e C. Esses são os tipos que podem
provocar doenças crônicas que causam danos mais graves ao fígado,
como a cirrose e o câncer.
No
ano passado, 1.883 novos casos de hepatites B e C foram notificados
em Santa Catarina. O estado registra, anualmente, cerca de 500 mortes
por doenças relacionadas às hepatites.
As
Unidades de Saúde disponibilizam gratuitamente o teste rápido para
as hepatites B e C. O teste é simples, seguro, sigiloso, e é o
primeiro passo para eliminar a dúvida sobre uma possível infecção.
As hepatites B e C têm tratamento gratuito pelo SUS e o diagnóstico
precoce amplia a eficácia do tratamento. Todas as pessoas devem
realizar pelo menos uma vez na vida, ou sempre após exposição a
algum fator de risco.
Como
prevenir
Utilizar
preservativo em todas as relações sexuais e não compartilhar
materiais de uso pessoal, como lâminas de barbear ou depilar,
escovas de dentes e outros objetos que furam ou cortam, são algumas
das medidas de prevenção das hepatites B e C. Ter seu próprio kit
de manicure/pedicure – com alicate de unha, lixa e palito – é
outra recomendação importante, pois podem conter sangue contaminado
pelo vírus. Caso não seja possível levar instrumentos próprios ao
salão de beleza, exija instrumentos esterilizados e materiais
descartáveis. Estúdios de tatuagem e de colocação de piercings
também devem usar instrumentos esterilizados e materiais de uso
único.
Vacinação
A
vacinação é uma importante medida de prevenção contra a hepatite
B, disponível gratuitamente na rede pública de saúde para todas as
faixas etárias. Ela deve ser aplicada em três doses. A vacina ela
está disponível para toda a população.
Perfil
epidemiológico
O
Ministério da Saúde estima que existam 1,7 milhão de portadores do
vírus da hepatite C e 756 mil do vírus da hepatite B no país, e
ressalta que muitos deles nem sabem. O panorama epidemiológico é
ainda mais grave em Santa Catarina, que apresenta taxa de incidência
de hepatite B de 21,9 casos/100 mil habitantes, enquanto a média
nacional é de 7,6.
Em
relação à hepatite C, a taxa catarinense é de 17,8/100 mil
habitantes, superando a média nacional, que é de 12,6. Em 2016,
foram notificados 1.103 novos casos de hepatite B, com maior
incidência nas regiões Extremo Oeste (70,5 casos por 100 mil/hab),
Oeste (62,2, casos/100 mil hab) e Xanxerê (34,2 casos por 100
mil/hab). Foram 780 novos casos em 2016, com maior incidência nas
regiões Carbonífera (34,8 casos por 100 mil/hab), Extremo Sul
Catarinense (22,4 casos por 100 mil/hab) e Laguna (20 casos por 100
mil/hab).
Diante
do exposto a Secretaria Municipal de Saúde através do ambulatório
de IST/HIV /HEPATITES intensificou ações visando a prevenção,
diagnóstico e tratamento precoce para as Hepatites B e C.
A
campanha deste ano foi pensando nos colaboradores das Empresas que
trabalham em horário integral não tendo a disponibilidade de
procurar as Unidades de Saúde, foram realizados os testes no local
de trabalho.
Foram
2 semanas de realização de testagem nas Empresas, com cronograma
que iniciou em 18 de julho.
A
população pode procurar as Unidades de Saúde para realizar a
testagem, pois os testes estão disponibilizados durante todo o ano.
Material
informativo elaborado pela Secretaria de Saúde – Vigilância
Epidemiológica – Programa IST/HIV/HV.
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